Tanto mulher quanto bebê são os protagonistas da história, e não o médico
Você sabia que a HUMANIZAÇÃO NÃO ESTÁ PRESENTE SOMENTE NO PARTO NORMAL, MAS NA CESÁREA TAMBÉM? “Nela, colocamos também a MULHER COMO PROTAGONISTA DA HISTÓRIA; tanto ela como o bebê”, introduz o Dr. Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra, e autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”.
HUMANIZAR PARA RESPEITAR E VALORIZAR
Segundo ele, durante o procedimento são utilizadas técnicas como luz baixa; PRIMEIRO CONTATO PELE A PELE DA MÃE COM O RECÉM-NASCIDO; AMAMENTAÇÃO LOGO NA PRIMEIRA HORA DE VIDA; CLAMPIAMENTO E CORTE TARDIO DO CORDÃO UMBILICAL para que se adquira os benefícios das células-tronco dos 150 ml de sangue a mais; aroma e musicoterapias na sala, entre outras – tudo para deixar o momento mais calmo, leve e especial, sem traumas ou quaisquer tipos de choques para um ou outro.
O próprio profissional responsável pode narrar o que está acontecendo, abaixando os campos cirúrgicos para que viabilize a visão dela do nascimento. O ideal é que se chegue mais perto do conceito de uma concepção normal mesmo. Inclusive, os cuidados são realizados ao lado da parturiente, enquanto a equipe finaliza o atendimento.
Escolha da Mãe?
A humanização é uma decisão que pode ser tomada antes, uma vez que não depende da via de nascimento, esclarece a Dra. Mariana Halla, ginecologista e obstetra. Para ela, a maior vantagem é a possibilidade de diminuir o estresse materno e do neonato que está chegando ao mundo.
Procedimento em sí
“Toda CIRURGIA É PASSÍVEL DE COMPLICAÇÕES”, ela afirma. Para qualquer cesárea é obrigatório dar anestesia (enquanto que no parto normal isso pode ser adotado ou não). A incisão pode ser feita do tamanho de uma abertura vaginal, para que o BEBÊ VENHA DE FORMA ESPONTÂNEA. “O médico precisa ajudar a puxá-lo, mas esse movimento pode ser realizado lenta e delicadamente, nada muito brusco, para que ele finalize a saída quase sozinho mesmo”.
Pode levar para a sala de parto
É PERMITIDO QUE O PAI E A DOULA ESTEJAM JUNTOS, participando da oportunidade: “isso ajuda muito”, fala o Dr. Mantelli. Ambos cumprem um papel importante na tranquilização da mulher.
Alternativa não deve ser escolha
O acompanhamento do trabalho de parto se dá através do PARTOGRAMA, uma espécie de gráfico que controla se as contrações, batimentos cardíacos fetais, dilatação, etc. estão adequados. De acordo com o mesmo especialista, a alternativa não deveria ser uma prioridade – apenas efetuada diante da IMPRATICABILIDADE DA PARIÇÃO NORMAL. E, sendo assim, do modo mais natural que se consiga.
“É uma FUNÇÃO DO MÉDICO EXPLICAR SOBRE ESSES PROCESSOS NO PRÉ-NATAL”, complementa a Dra. Halla. “Hoje, com o acesso a informação, a MAIORIA DAS MULHERES ESCOLHE ESSE TIPO DE PARTO HUMANIZADO, e a gratificação é sempre muito boa: mãe, pai e filho mais calmos, vínculo afetivo estabelecido e lembranças positivas para o resto dos dias!”
Disponível no Site Dia a dia Mulher